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Suposto assassino em série é condenado a 41 anos de prisão por morte e outros crimes contra jovem, em Rio Verde
11/12/2025, 09h
Na quarta-feira (10), Rildo Soares foi condenado a 41 anos de prisão pela morte, estupro, ocultação de cadáver e roubo de Elisângela Silva de Souza, que saiu de casa de madrugada para trabalhar, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Segundo a sentença do Tribunal de Justiça de Goiás, a pena será cumprida em regime fechado, e Rildo não terá direito de recorrer em liberdade.

Ao g1, o advogado de defesa, Nylson Schmidt, disse que acata a decisão da Justiça. A jovem de 26 anos foi encontrada morta em um lote baldio, em setembro de 2025.

Pelo crime de homicídio, Rildo foi a condenado a 23 anos e 4 meses de prisão. Por ocultação de cadáver, ele foi condenado a 1 ano e 8 meses. Rildo foi condenado ainda a outros 10 anos pelo crime de estupro e 6 anos e 8 meses por roubo com o uso de arma branca.
A sentença foi proferida pelo juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva, da Comarca de Rio Verde. Ao g1, o delegado do caso na Polícia Civil, Adelson Candeo, disse que Rildo ainda será julgado por mais dois homicídios nos dias 15 e 16 de dezembro de 2025.
Anunciou um assalto
Segundo a investigação, Rildo anunciou um assalto e obrigou a moça a acompanhá-lo até um terreno. O delegado Adelson Candeo disse, na época, que ele a agrediu com extrema violência e barbaridade.

O delegado explicou que Rildo teria pressionado muito o pescoço da vítima, com possível intenção de matá-la por asfixia. A agressão deixou o crânio e o rosto de Elisângela desfigurados.

A investigação apontou que o suposto assassino, utilizando uma faca, ameaçou a vítima e roubou os objetos que ela portava. Em depoimento à polícia, ele negou a prática de violência sexual, mas confirmou a ocultação de cadáver.

Assassinato de Monara
Em outubro, Rildo foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por mais um feminicídio, de Monara Pires Gouveia de Moraes, mulher que vivia em situação de rua em Rio Verde.

Segundo a denúncia, Monara foi assassinada na madrugada de 7 de julho, no Bairro Popular, após ser levada por Rildo até um terreno baldio sob o pretexto de consumir drogas. No local, ela teria sido agredida com golpes de ripa, estuprada e, em seguida, teve o corpo incendiado.

FONTE. G1 GOIÁS
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